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Deputado Bazana quer mais segurança para a PR-444, em Arapongas

Ele sugeriu a instalação de barreiras de segurança “New Jersey” no trecho que corta o município

O deputado Pedro Paulo Bazana (PSD) encaminhou ofício ao secretário de estado de Infraestrutura e Logística Fernando Furiatti no último dia 25, solicitando melhorias na segurança da rodovia PR-444, no trecho que compreende o município de Arapongas a Mandaguari.


O elevado número de acidentes graves no trecho que compreende o KM 0 ao KM 38, motivou o documento que sugere que sejam realizados estudos para a colocação de barreiras de concreto (New Jersey), que contribuem para garantir maior segurança aos usuários da via.


De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), no período de 12 meses que compreende setembro de 2021 a setembro de 2022, foram registrados 77 acidentes no local, resultando em 14 mortes e 104 feridos.


“Essa melhoria é um anseio da população que trafega por esta rodovia, onde existe um grande fluxo de veículos leves e pesados. A PR-444 é uma rota importante entre o Paraná e o Mato Grosso do Sul, sendo utilizada para escoamento de produção agrícola e deslocamento de pessoas dos mais diversos segmentos. Acredito que esta melhoria trará muito mais segurança aos motoristas”, avaliou Bazana.

Sobre as barreiras

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As barreiras de concreto do tipo New Jersey são empregadas ao longo de vias públicas para evitar que veículos, ao colidirem, tenham o acidente agravado por outros fatores. Elas impedem, por exemplo, que os carros atravessem o canteiro central e se choquem frontalmente com os automóveis no sentido oposto. Artefatos pré-fabricados de concreto, elas atuam com mais eficiência em acidentes, se comparadas com as defensas metálicas, que ainda predominam em algumas estradas do país.


A própria norma 109/2009 – PRO, do DNIT, ressalta a capacidade de impedir acidentes mais graves, proporcionadas pelas barreiras New Jersey. “Trata-se de dispositivo de proteção, rígido e contínuo, implantado ao longo das rodovias, com forma, resistência e dimensões capazes de fazer com que veículos desgovernados sejam reconduzidos à pista, sem brusca redução de velocidade nem perda de direção, causando o mínimo de danos ao veículo, seus ocupantes e ao próprio dispositivo, de modo que os acidentes não sejam agravados por fatores como, por exemplo, saídas de pista, colisão com objetos fixos (árvores, postes, pilares etc.) e colisão frontal com veículos trafegando na pista de fluxo oposto”, diz a norma.